Eu sempre gostei de histórias, logicamente, essa paixão começou com os contos de fada. E a partir do momento que eu comecei a ouvir, também passei a gostar de contar e inventar. Mas a verdade é que todos têm boas histórias: alguns (mais reservados) não gostam de compartilhar; outros pensam não ter nada de útil pra dividir e os mais ousados, inquietos e criativos vão à busca de olhos e ouvidos... Hahaha ... Assim como os seus. Eu adoooro contar os meus dilemas, os meus êxitos, meus dramas, meus sucessos, fracassos, mas e principalmente, meus devaneios.
Depois de alfabetizada passei a registrar todos esses delírios e parafernálias nas páginas dos meus “amigos imaginários”: os diários. (até porque, nem sempre tinha alguém disposto a me dar ouvidos)
Certa vez, numa de minhas mudanças, estava selecionando o que levar e o que desapegar, deparo-me com três baita caixas repletas de diários... Entro num duelo iminente com meu “self”: “Não isso eu não posso me desfazer, é a minha vida”. “Mas pra que ficar guardando toda essa coisarada?” “Será que eu virei uma “acumuladora” do passado?” “Sim, com certeza.” “O que fazer então?” “Que tal colocar tudo num livro!” “Tá, mas quem vai se interessar por isso?” “Tem gente pra tudo, né?“ “Ai, sei lá”. “Tem tanta história legal...” “Tá bom... Então as caixas vão só até eu registrar no computador”.
Enfim, passados 3 anos: “Ufa!” “Acabei!” “Nem acredito!” “Tá, agora bota essas tralhas fora.” “Será?” (Foi tudo pro lixo e eu me consumi pelo remorso) “Tá tudo registrado.” “Nem tudo!” “Agora já era!”
Aí descobri que essa, na verdade, é a parte mais fácil: “A parte mais fácil?” “Éh, o mais difícil é editar.” “PQP!” “Mais difícil que passar 1 ano dormindo 3 ou 4 horas por noite?” (sim porque além de escritora, sou esposa dedicada e apaixonada, mãe de 2 princesinhas amadas, mas que não têm botão liga/desliga)
Agora vem a parte mais difícil. “Como assim? O mais difícil não era editar?” “Era até então... Agora preciso divulgar.” “PQP! E isso é tão difícil assim?” “Muuuito, pra começar, preciso me familiarizar mais com a internet.” “Mas eu não tenho intimidade com esse bicho.” “Tem que fazer um blog”.
Criado o blog: “Mas é muita orientação, botão disso, botão daquilo... Levei horas; no outro dia acordei e fui conferir como estava: “Como não existe?” “Acho que esqueci de salvar.” “Éh uma anta!”
Fiz outro e pedi pras minhas amigas verificarem: “Tá te achei... mas não consigo postar nada, nem te seguir e também não dá pra abrir o que tu postaste.” “Mas que “M”, mesmo.” “Que saco isso, né?!” “Bem que poderia vir tudo pronto.” “Eu só queria escreveeeeer...” Então, estou aqui , assim como a Dorothy do Mágico de Oz, atrás de um caminho e como a Alice no País das Maravilhas atrás de respostas.
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