Resenhas

Querido John   * Querido John - Nicolas Sparks

Sinopse: 

Quando John Tyree conhece Savannah Lynn Curtis, descobre estar pronto para recomeçar sua vida. Com um futuro sem grandes perspectivas, ele, um jovem rebelde, decide alistar-se no exército, após concluir o ensino médio. Durante sua licença, conhece a garota de seus sonhos, Savannah. A atração mútua cresce rapidamente e logo transforma-se em um tipo de amor que faz com que Savannah prometa esperá-lo concluir seus deveres militares. Porém ninguém previa o que estava para acontecer, os atentados de 11 de setembro mudariam suas vidas e do mundo todo. E assim como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu país e seu amor por Savannah. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, ele descobre como o amor pode nos transformar de uma forma que jamais poderíamos imaginar.




Minha Opinião: 
          Que a vida é feita de escolhas, isso tooodo muuundo já sabe, e que cada escolha trás a sua consequência, também. Nesse romance doce e ao mesmo tempo, causador de dor, Nicholas Sparks, nos deixa bem claro esse conceito. 
          Jonh é um militar que durante a sua licença, retorna a sua cidade natal e conhece (de forma inusitada) Savannah, o amor de sua vida. Após 15 dias juntos, apaixonam-se e firmam um pacto de que ela esperaria (por 1 ano?!) ele voltar de mais uma missão, que deveria ser a última, mas os acontecimentos de 11 de setembro, mudam todos os seus planos, pois ele, levado pelo seu espirito justiceiro,aventureiro e patriota, decide acompanhar sua equipe em mais uma missão.
          Eles comunicam-se por cartas, Savannah começando sempre com: "Meu querido Jonh", porém, depois de Jonh ter optado por seu pais e ela ter ficado desapontada (puxa vida!, né? 1 ano? Já não estava de bom tamanho?), parou de enviar cartas ao seu "querido?". Jonh fica magoado e intrigado: "Ela já deve ter outro!" 
          Derramei rios de lágrimas, uma história digna de infartos e paradas respiratórias. Um final surpreendente! 
          "Aprendi que amar não significa estar junto, mas sim querer ver a pessoa feliz , mesmo que isso custe a sua felicidade". (jonh) Sério? Quem pensa assim?





Ela lê as cartas dele.


   Ele lê as cartas dela, que começam sempre por:                                                                                                                        "Querido John".




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Vingança Mortal  * Vingança Mortal - Raquel Machado

Sinopse:

Ao receber uma ligação sobre a morte de sua melhor amiga, Brenda volta a sua cidade natal, Lageado Grande. Lá ela vai ao velório de Nicole, onde encontra seu rosto marcado por facas. Uma dúvida surge: será que realmente foi um acidente como todos falam? Ao voltar para casa, algumas pistas aparecem, e Brenda fica obstinada a investigar a morte de Nicole. Ela decide então voltar as suas raízes. Porém o tempo parece ter mudado muitas coisas, inclusive as pessoas que ela imaginava conhecer. Envolvida em uma rede de intrigas, dinheiro, drogas e traição, ela se vê prestes a montar um quebra-cabeça, onde cada peça parece se encaixar com extrema exatidão. E a solução para esse mistério, pode revelar um segredo escondido há muito tempo. 
          "Toda ação provoca uma reação e algumas são maiores do que imaginamos."

Minha opinião:

          Vingança Mortal é uma história que prende a atenção e te envolve do início ao fim, mas que nem todos estão preparados para vivê-la. Brenda, a personagem central, resolve investigar a morte misteriosa de sua melhor amiga e acaba entrando numa teia de armadilhas e intrigas, tudo envolvendo a época da juventude do grupo de amigos. Um quebra-cabeça difícil de encontrar e encaixar as peças: Que mistério é esse? Aonde está a chave para desvendá-lo? Será que as aparências podem enganar? As pessoas mudam? Ou nós não as conhecemos? Ou talvez é a máscara que cai? Um suspense surpreendente, um final de arrepiar... Prepare-se para perder o folego!!!

Sobre a autora:

          Aos 26 anos, Raquel Machado estreia como escritora com maestria. É formada em Ciência da Computação, e participa do mundo das artes desde criança, sendo a literatura uma de suas maiores paixões.
          Há anos em meio à blogosfera literária e com histórias sendo escritas em rascunhos, decidiu tirar do baú suas ideias e compartilhar com o mundo. A autora reside no sul do Brasil, na cidade de Caxias do Sul/RS. Mora com os pais, quatro cachorros e uma estante cheia de livros.




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A Culpa é das Estrelas  * A culpa é das estrelas - John Green

Sinopse:


A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.


Minha opinião:


          Não sei se é pelo fato de eu ter esperado muito do livro (ora... é John Green + esse título perfeito), mas não atingiu as minhas expectativas. Claro a história em si é uma linda lição de vida: o casal está com seus dias contados e se entregam a paixão, decidem por VIVER, afinal, adolescência = sentidos a flor da pele. Que a morte nos habita, é a única coisa certa na vida e, talvez, a essência do livro seja aceitarmos nossa finitude. Achei os diálogos fracos, mas a história me rendeu fortes emoções (olhos inchados por 2 dias). Na personagem principal Green transmite a noção certa de como uma doença como o câncer pode afetar uma família.






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* O menino do pijama listrado - John Boyne

Páginas:186
Ano: 2007

Sinopse: 

          Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.




Minha opinião: 

          Uma história emocionante e comovente,intensa e tensa; uma leitura super gostosa, que flui bem. A Alemanha está em guerra e Bruno, um menino de 9 anos (filho de um dos comandante do Hitler) foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim, com o pai, a mãe e uma irmã adolescente,pra uma região desolada pra onde o pai foi deseguinado. Depois de algum tempo, entediado por não ter ninguém pra brincar e nem nada pra fazer, começa a se aventurar pelos arredores da casa e se depara com uma cerca alta, elétrica e de arame farpado, um pouco mais afastada da casa. Do lado de lá (campo de concentração)observa muitas pessoas usando pijamas listrados, carecas e muito magras (vítimas do holocausto)Conhece um menino da mesma idade e estabelecem um lindo laço de amizade (um alemão e um judeu), mesmo sem entender direito o que se passava (guerra). A família de Bruno nem fazia ideia pra onde o menino ia todos os dias. Acabei a leitura com o coração apertado, mas fez refletir sobre as consequencias de não abrir o jogo ou esclarecer o inevitável as crianças, que na "santa" inocência (brincando), podem acabar pegando um caminho sem volta.



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